quarta-feira, 20 de junho de 2012

Da Web 1.0 à Web 2.0


A Web 1.0 é a primeira geração da Web. 
Esta teve como principal papel, a enorme quantidade de informação disponível a que todos podíamos aceder, o que até aqui apenas estava disponível em bibliotecas e arquivos, entre outras formas convencionais de distribuição de informação. No entanto, o papel do utilizador nesses cenários era o de mero espectador da acção que se passava na página que visitava, não tendo autorização para alterar ou reeditar o seu conteúdo. Nesta geração, os serviços eram pagos e controlados através de licenças, os sistemas eram restritos a quem detinha poder de compra para custear as transacções online e adquirir o software para criação e manutenção de sites. Por outro lado, a Web 1.0 trouxe grandes avanços no que diz respeito ao acesso à informação e ao conhecimento, a filosofia que estava por detrás do conceito de rede global foi sempre a de um espaço aberto a todos, ou seja, sem um “dono” ou indivíduo que controlasse o acesso ou o conteúdo publicado.
Devido à rapidez do processo da mudança, muitos utilizadores nem se deram conta, de que a Internet mudou o seu paradigma. Surge assim a segunda geração, a chamada Web 2.0, uma geração nova e com uma variada gama de aplicações online. Nesta geração as pessoas passaram a produzir os seus próprios documentos e a publicá-los automaticamente na rede, sem a necessidade de grandes conhecimentos de programação e de ambientes sofisticados de Informática. Os utilizadores tornaram-se também produtores da informação, distribuindo e partilhando através da internet os seus conhecimentos e ideias de forma fácil e rápida.
No fundo, com a Web 2.0 o utilizador tem a possibilidade de participar, gerar e organizar as informações, mesmo quando o conteúdo não é gerado pelos utilizadores, este pode ser enriquecido por meio de comentários, avaliação, ou até mesmo personalizado. A Web passou a ser encarada como uma plataforma na qual o utilizador comum não se limita a pesquisar e a consultar informação, mas tem um papel mais criativo uma vez que pode, ele próprio, criar informação e conteúdos para a Web, tornando-se simultaneamente produtor e consumidor de informação.

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